Histórias contadas por quem viveu na pele a dura vida de um jornalista

Olá amigos,
Este espaço foi pensado para que os profissionais do jornalismo que queiram relatar suas experiências profissionais e/ou pessoais (tem muita gente boa guardando histórias) possam se manifestar. Espero receber a opinião de vocês e dos leitores em geral sobre os comentários postados. Um abraço a todos

Dia a dia

Dia a dia
Onde estão os radares????? Estão esperando a gente fazer a lista dos mortos? Este da foto estava na estrada Rio Claro-Ajapi

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A triste saga dos haitianos em mais uma versão

Todos conhecem o drama dos haitianos. Pobreza e falta de condições básicas de higiene são situações conhecidas. Mas depois do terremoto esses problemas saltaram aos olhos do mundo. Dezenas de tropas de vários paises se uniram em ajuda humanitária, mas o país vai precisar muito mais do que auxílio financeiro. Para superar a tragédia e o sentimento de perda, não apenas material, mas de identidade mesmo, a população vai precisar de acolhimento, sentir-se como nunca o centro das atenções do mundo. E neste ponto a perda da Dra. Zilda Arns será mais do que nunca sentida. Ninguém melhor do que ela que viajou o mundo para amparar os necessitados, para fazer esse trabalho de socorro espiritual.
Costumamos dizer que a humanidade aprende bem mais pela dor do que pelo amor. Não há melhor ocasião para se pensar nessa expressão popular do que um fato trágico como o do Haiti. O acordo firmado entre os Estados Unidos e Cuba, permitindo que americanos cruzem o espaço aéreo cubano para chegar mais rápido até o país atingido pelo terremoto, seria impensável em outra situação.
O povo fraco e pobre do Haiti, mesmo em situação adversa, dá uma lição de vida aos ricos e superpotentes países ao mostrar que a união é possível, mas nem sempre precisa esperar pela tragédia.

Um comentário:

  1. A semente foi lançada. O acordo entre Estados Unidos e Cuba para uso do espaço aéreo deste último, para agilizar a ajuda aos haitianos, pode, a despeito do alto preço pago pelos haitianos, fazer com que surja um novo Haiti e quem sabe, como você diz no "post" tornar possível a união entre os "ditos" poderosos. Na pior das hipóteses, se todo esse esforço fizer acontecer o novo Haiti, já valeu a pena.

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