Mudanças na Fundação de Saúde?

Estão cada vez mais fortes as impressões de que a atual secretária de Saúde de Rio Claro, Ivete Cipolla está prestes a deixar o cargo. A secretaria passa por uma turbulência que pode culminar com alterações de comando. Ja há algum tempo a imprensa vem percebendo um clima diferente entre os funcionários. Por enquanto a versão oficial da administração é de que Ivete estaria de férias.

Os problemas no setor de saúde em Rio Claro vêm se acumulando já há algum tempo. Atendimento de má qualidade no serviço público, desencontro de informações entre os próprios atendentes sobre a vacinação da Gripe A e problemas também na comunicação com a imprensa, são alguns dos obstáculos que a administração municipal precisa transpor para ter a aprovação da população. Se eles estavam ou não sendo causados pela secretária, somente uma avaliação da própria administração ou uma mudança na pasta poderá detectar. Mas que a situação está ruim, está....

Esclarecendo de vez!

Cansei de dar explicações sobre o site Lidebrasil. Por isso decidi usar o meu blog para colocar um PONTO FINAL nessa confusão. Definitivamente não faço parte da equipe que está administrando este site e não respondo por absolutamente nada do que é publicado. O esclarecimento se dá por causa das abordagens feitas por amigos da imprensa. A grande maioria sabe que o nome e a marca Lidebrasil foram criados por mim e por um grupo de amigos que lançou em 2003 o site noticioso. Em 2005 informamos aos leitores o encerramento das atividades em decorrência de problemas financeiros. Depois disso, um outro grupo, aproveitando-se da popularidade e do nome já conhecido, passou a utilizar o domínio.

Desde então venho sendo alvo de perguntas, algumas vezes até maliciosas sobre questões ligadas ao site atualmente no ar. Nâo posso dizer que a utilização do nome se deu de forma ilegal, visto que os atuais administradores usaram um domínio que estava disponível. Além disso ele não foi devidamente registrado por marcas e patentes. Mas devo entrar na questão do que é ilegal e do que é imoral ou antiético. Eu por exemplo não utilizaria um nome criado por um colega para iniciar qualquer trabalho, ainda que fosse legal.

Só para finalizar, visto que muitas das indagações feitas têm conotação política, não sou ligada a nenhum partido, embora tenha minhas ideologias e não faço campanha eleitoral.

Os reencontros da vida

Quando dei início a este blog pensei em abrir espaço para que profissionais da área pudessem enviar suas histórias. Não imaginava em dar o pontapé inicial, mas a ocasião merece. Acreditem: em pleno expediente de trabalho me veio à cabeça a imagem de um jornalista que há muito tempo não via. Desde que o Jornal Cidade ainda tinha a sua sede na Avenida 2, em Rio Claro. Foi lá que nos conhecemos. Ele chegou não sei de onde e conquistou a amizade de muitos. Depois o jornal se mudou para a avenida 5, onde está até hoje, mas não me lembro exatamente em que momento esse amigo deixou a empresa e nem o motivo. O nome desse personagem incrível e cativante é Tebni, um jornalista chileno cuja palavra impossível parecia não existir. As reportagens ficavam mais fáceis quando ele estava por perto.

Decidi procurá-lo no Facebook. Eu que não usava essa ferramenta para buscar amigos, decidi arriscar. O nome completo dele me veio à cabeça sem mais nem menos e decidi procurá-lo. Enfim, o encontrei. E qual não foi a minha surpresa ao saber que ele também se lembrava de mim e dos dias e noites que passei atrás de informações policiais quando trabalhava na editoria do Jornal Cidade. Depois de quase 20 anos. Que alegria poder falar com alguém com o qual perdemos contato.

Tebni voltou para o Chile, casou-se com uma chilena e vive hoje em Santiago. Ele presenciou e cobriu o terremoto que abalou o país. Trabalha para o governo e é secretario geral da única organização de jornalistas do país, o "Colegio de Periodistas de Chile". Para os que querem conhecer um pouco do trabalho que ele realiza vale a pena conferir o documentário "Rostros de una tragedia" na TV Indap, através do site www.indap.gob.cl.

Muito bom reencontrá-lo, ainda que pela internet. Ganhei o dia.

Fatalidade ou hora marcada?

Olha só que coisa maluca. A pessoa sai de casa para trabalhar bem cedo, faz de tudo para cumprir com suas obrigações profissionais e horas depois, morre em um acidente de helicóptero. Refiro-me especificamente ao piloto da Rede Record que perdeu a vida nesta quarta-feira, quando o dia mal começava. A cidade de São Paulo estava em ritmo frenético, como sempre, e havia tanta coisa para se fazer, tantas imagens para serem registradas do alto e ironicamente a imagem mais marcante do dia veio do chão, da aeronave espatifada. A fatalidade ainda deixou ferido um cinegrafista, outro profissional que só pensava em ter um dia como outro qualquer. Terminar seu trabalho e voltar para casa.

Nessas ocasiões, por alguns instantes, paramos para pensar na vida. Ela pode ser longa, com uma jornada de trabalho de 70, 80 anos. Mas pode ser curta também e sem aviso prévio. Quantas vezes deixamos de fazer o que nos daria prazer ou investir naquilo que acreditamos, achando que teremos muito tempo pela frente. Na vida pessoal ou na profissão, sabemos que o certo é acelerar, colher o máximo que podemos para experimentarmos todas as sensações possíveis. Mas poucos se aventuram. Piloto e cinegrafista estavam apenas trabalhando, nada demais. Foi um dia triste.

Dúvida cruel: Avatar ou Feirurinha

Estava pensando em assistir Avatar no cinema. Falaram tanto do filme, que é em 3D, tem um som maravilhoso e uma história surreal e que havia filas enormes só para ver a ficção de James Cameron que me empolguei. Pensei em convidar amigos para uma sessãozinha, mas confesso que minha empolgação sofreu uma turbulência. Não é que lendo as notícias (aquelas das quais não há como fugir até pela própria profissão) me deparo com a manchete: Homem morre depois de ver o filme Avatar. Não é possível, pensei. Quem neste mundo morreria ao ver um filme de ficção científica? Uma história inventada, fruto da imaginação de um canadense? O mais fabuloso nisso tudo é que não ouvi dizer que ninguém morreu assistindo Titanic, que aliás foi produzido pelo mesmo cineasta. Uma história real, dramática, cheia de emoções mas, que curiosamente, todos sobreviveram.

Depois, fui tentar entender melhor o que se passa durante a exibição de Avatar e pelos relatos, algumas pessoas tiveram tonturas, náuseas e dores de cabeça devido ao efeito 3D. Sendo assim decidi esperar um pouco mais para saber se haverá outras vítimas de Avatar. Enquanto isso, embora tenha sido alertada por uma amiga, prefiro assistir Feiurinha, acho que é esse pelo menos não deve ser fatal.

Dilma Rousseff e Michel Temer juntos em Rio Claro

Recebi há pouco a confirmação do prefeito de Rio Claro, Du Altimari de que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rouseff e o presidente da Câmara, Michel Temer estariam sendo aguardados em Rio Claro para uma visita às obras do PAC- Programa de Aceleração do Crescimento. Ano de eleições. A correria já começou.

O que não dá para acreditar é na esperteza de alguns políticos que costumam pegar carona nessas ocasiões e ficam igual a papagaios de pirata, só para sair na foto. Vamos lá gente. Nada de fazer feio. Ser fotografado no cantinho,espremido, pedindo para ser enquadrado pelo fotógrafo, é o maior mico político em véspera de eleições.

A triste saga dos haitianos em mais uma versão

Todos conhecem o drama dos haitianos. Pobreza e falta de condições básicas de higiene são situações conhecidas. Mas depois do terremoto esses problemas saltaram aos olhos do mundo. Dezenas de tropas de vários paises se uniram em ajuda humanitária, mas o país vai precisar muito mais do que auxílio financeiro. Para superar a tragédia e o sentimento de perda, não apenas material, mas de identidade mesmo, a população vai precisar de acolhimento, sentir-se como nunca o centro das atenções do mundo. E neste ponto a perda da Dra. Zilda Arns será mais do que nunca sentida. Ninguém melhor do que ela que viajou o mundo para amparar os necessitados, para fazer esse trabalho de socorro espiritual.
Costumamos dizer que a humanidade aprende bem mais pela dor do que pelo amor. Não há melhor ocasião para se pensar nessa expressão popular do que um fato trágico como o do Haiti. O acordo firmado entre os Estados Unidos e Cuba, permitindo que americanos cruzem o espaço aéreo cubano para chegar mais rápido até o país atingido pelo terremoto, seria impensável em outra situação.
O povo fraco e pobre do Haiti, mesmo em situação adversa, dá uma lição de vida aos ricos e superpotentes países ao mostrar que a união é possível, mas nem sempre precisa esperar pela tragédia.