Olha só que coisa maluca. A pessoa sai de casa para trabalhar bem cedo, faz de tudo para cumprir com suas obrigações profissionais e horas depois, morre em um acidente de helicóptero. Refiro-me especificamente ao piloto da Rede Record que perdeu a vida nesta quarta-feira, quando o dia mal começava. A cidade de São Paulo estava em ritmo frenético, como sempre, e havia tanta coisa para se fazer, tantas imagens para serem registradas do alto e ironicamente a imagem mais marcante do dia veio do chão, da aeronave espatifada. A fatalidade ainda deixou ferido um cinegrafista, outro profissional que só pensava em ter um dia como outro qualquer. Terminar seu trabalho e voltar para casa.
Nessas ocasiões, por alguns instantes, paramos para pensar na vida. Ela pode ser longa, com uma jornada de trabalho de 70, 80 anos. Mas pode ser curta também e sem aviso prévio. Quantas vezes deixamos de fazer o que nos daria prazer ou investir naquilo que acreditamos, achando que teremos muito tempo pela frente. Na vida pessoal ou na profissão, sabemos que o certo é acelerar, colher o máximo que podemos para experimentarmos todas as sensações possíveis. Mas poucos se aventuram. Piloto e cinegrafista estavam apenas trabalhando, nada demais. Foi um dia triste.
Dia a dia
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
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